Recentemente notei que tendo a viver em um paradoxo de tudo ou nada.
Ou, posso descrever como “viver em extremos”.
Não sei se isso é positivo.
Provavelmente, para 99.9% dos humanos, não.
Mas, eu li algo que me fez enxergar essa característica minha e de algumas poucas pessoas no mundo, como algo positivo e que compactua com a minha visão de um mundo mais interessante.
Como notei isso?
Um dia desses, um amigo postou no twitter que estava tentando — pouco a pouco — cortar o açúcar processado de sua vida.
Curioso como sou, dei uma olhada nas respostas nos comentários.
Praticamente todos sugeriram a mesma abordagem:
O corte lento e gradual
Em particular, separei esse comentário que representa bem isso:
“Comece cortando o açúcar do café, logo seu paladas não aguentará mais beber café com açúcar”…
Tomei a decisão de cortar o açúcar processado da minha vida no final de 2019 ou início de 2020 — não tenho ideia da data exata que isso aconteceu porque, em um belo dia, acordei e decidi:
— De agora em diante, não comerei mais açúcar processado.
Isso, por óbvio, incluiu uma série de alimentos que eu deixaria de comer/beber:
Refrigerantes;
Doces;
Chocolates;
Sucos não naturais…
E também optei por cortar outros alimentos não muito saudáveis como pizzas, sanduíches, frituras, etc.
Mas, sabe qual o mais engraçado?
Se você me conhecesse na escola, sabia que eu era o completo oposto dessa decisão:
Além de comer doce para caramba – nos intervalos estava sempre comprando balinhas, chicletes, pirulitos – não conseguia viver sem chocolate. Na hora do almoço, sempre dividia a coquinha com meus amigos.
Fora que eu adorava bolos de chocolate – principalmente os que eu sabia fazer ou os que minha mãe fazia com três camadas de cobertura com chocolate, prestigio e mais chocolate.
E então, decidi mudar.
Extremos = minha característica?
Como falei, estar em extremos tende a ser uma característica minha.
Isso vai muito além de comida.
Por exemplo, quando observo meus gostos pessoais… Ou gosto muito, ou odeio. Ou vou com tudo na coisa X, ou não vou. Ou farei com todo o meu ser a coisa Y, ou não farei.
É assim com a escrita:
Desde o dia que percebi que escrever é uma espécie de obsessão, não houve um único dia em que não escrevi. Não à toa que somente no meu site tenho mais de 700 textos publicados.
O mesmo se aplica para meus livros.
Desde o momento em que comecei a escrevê-los de verdade, não há um único momento em que não estive pensando nos personagens. Não há semanas que não sonho com eles. Não há coisas que não me lembrem eles.
Mas, apesar de descrever isso como “Paradoxo dos Extremos”, escrevendo esse texto, notei que a palavra/termo que melhor consegue descrever essa característica é:
Intensidade.
Intensidade = algo que torna tudo mais interessante?
Poucas pessoas são intensas.
Ser intenso consome um enorme amontoado de energia mental e física. Fora que é assustador se jogar de um prédio para testar se seu instinto em algo, está certo ou não.
Talvez seja por isso que pessoas intensas pareçam tão malucas ao fazerem determinadas escolhas.
Porém, um texto abriu meus olhos demonstrando que essa característica vai MUITO além de algo ruim e maluco… Na verdade, intensidade abre espaço para uma qualidade maior do que imaginamos:
“Pessoas intensas são as melhores para se estar perto. Não é sobre trabalhar duro ou ter uma energia extrema. É sobre presença. Nenhum momento é desperdiçado. Até um encontro casual tem um tom de seriedade, como se o que estamos fazendo — nossas vidas, nossos objetivos, nossas ambições — realmente importasse e não deveria ser ignorado. Elas não apenas vão direto ao ponto — o ponto é onde elas vivem. Quando você se cerca dessas pessoas, há uma clara diferença entre elas e todos os demais. E você sai percebendo o quanto da vida você desperdiçou, não vivendo com toda a intensidade.”
Não sei se isso fez sentido para você.
Talvez, seja mais uma das minhas ideias malucas e obcecadas que passaram pela minha mente nessa semana… Mesmo assim, senti necessidade de compartilhar esse pensamento com o mundo.
Afinal, de repente você, assim como eu, compartilha essa característica.
E, como o próprio texto disse, é uma pessoa extremamente interessante de se estar por perto.
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